domingo, 20 de abril de 2008

Almoço em Paranavai-PR

Fomos convidados a voltarmos para Paranavaí no dia 20 de Abril, para a comemoração do aniversário da filha do Cidão (Brother que fabrica Triciclos).



O Local:
Byzwka Motor Rock Bar


O Cardápio:
Porco no Tacho


Atrativos:
Estrada + Motos + Amigos + Rock'n Roll
(quer algo melhor do que isso?).


Claro que não ficaríamos fora desta! Nos reunimos às 11 da manhã no posto do Estância e saímos em um grupo de aproximadamente 10 motos e um Triciclo rumo à Paranavaí-PR, para mais esta confraternização entre irmãos motociclistas.


A Janaína (minha namorada) por conta própria se escalou para a viagem, o que pra mim foi uma alegria imensa, afinal, gosto quando ela está junto em minhas viagens.


Aproveitamos que o trânsito estava muito tranquilo e tiramos muitas fotos na estrada. Foi uma das viagens mais tranquilas que fiz até hoje, porém não menos empolgante que as demais.

É muito bom rodar em um grupo onde existe entrosamento, companheirismo e principalmente cumplicidade. Se um precisa parar, param todos! Se um precisa de auxílio, todos estão prontos a prestar qualquer tipo de socorro ou assistência.

Chegamos em Paranavaí logo após o meio-dia e nos dirigimos diretamente ao Byzwka Motor Rock Bar. Chegando lá, cumprimentamos os irmãos motociclistas, amigos de longa data e fomos saborear o prato do dia.



Passamos praticamente a tarde inteira por lá, ouvindo um bom Rock, conversando com amigos e também aproveitei a oportunidade e comprei um colete em lona e mais alguns botons e bordados para colar no colete.

Tiramos algumas fotos, pois como sempre, estacionam motos e triciclos muito descolados em frente ao Bar.


Por volta das 17:30 começamos a nos mexer para retornar à Maringá. Pegamos a estrada em um grupo menor do que fomos, pois alguns amigos resolveram extender um pouco sua estadia por lá, voltando apenas mais tarde. Como não gosto de viajar à noite, resolvi voltar com o primeiro grupo.

Pegamos a estrada de volta e tudo correu muito bem. Boa velocidade de cruzeiro, um certo movimento na estrada, mas nada que pudesse atrapalhar o prazer de rodar e curtir o vento no rosto.

Chegamos em Maringá e fomos para a casa da Janaína. Deixei ela lá e fui pra casa tomar um banho e colar os bordados no colete.

Um final de semana ao melhor estilo Weekend Rider: pegar a motoca, colocar a namorada da garupa e sair para a estrada acompanhados de amigos rumo à um bar feito para motociclistas.

Agora é só esperar pelo próximo convite do nosso amigo Byzwka, afinal, Paranavaí já é destino certo para quem quiser curtir horas agradáveis ao lado de amigos e num ambiente que é a sua cara.

Abraços e Let's Ride!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Salto Bandeirantes

Era pra ser um final de semana sem passeio. Porém a vontade de rodar fez com que eu saísse no domingo de manhã (dia 06 de Março de 2008), às 10:30 rumo à cidade de Santa Fé-PR. Meu destino seria o Salto Bandeirantes, onde eu pretendia dar um mergulho e tomar um banho de cachoeira.

Segui sozinho e logo na saída percebi que teria muito tráfego pela frente (principalmente por ser um domingo de manhã). Segui até Iguaraçu o tempo todo atrás de caminhões.

É ruim você ficar atrás de veículos pesados, pois o deslocamento de ar faz com que a moto fique balançando muito e assim, torna a viagem um tanto desconfortável, pois a atenção tem de ser redobrada.

Antes do trevo que iria entrar para Santa Fé, parei no posto da Polícia Rodoviária para perguntar o caminho certo para o Salto Bandeirantes. Após obter as cordenadas, peguei a estrada de novo e desta vez pude rodar praticamente sozinho no asfalto. No trecho Iguaraçu – Santa Fé encontrei muito pouco movimento (quase nada) e como é de costume, relaxei e curti o barulho do motor, o asfalto passando rápido e a paisagem ao longe. Não me canso de fazer isso (rs).

Cheguei em Santa Fé e logo encontrei o trevo e posteriormente a entrada do recanto.

Apenas um detalhe que eu não havia me atentado: Teria um bom trecho de estrada de chão. Não que a Motoka não consiga rodar, é que no dia anterior eu dei um trato tão caprichado nela, que fiquei com uma tremenda dó de colocá-la naquelas estradas de terra. Mas, como já estava lá, deixei o preciosismo de lado e entrei sem peso na consciência rumo ao recanto.


Fui devagar, afinal, eu estava em cima de uma moto Custom e não em cima de uma Trail. Chegei na portaria e tive que desembolsar R$15,00 para entrar. Fiquei um pouco chateado, pois apenas daria uma volta pra conhecer e logo retornaria.

Porém, como meu objetivo inicial era um bom de um mergulho e um banho de cachoeira, deixei pra trás o pensamento de ter sujado toda a moto e de ter deixado meu dinheiro com o porteiro e fui rumo ao que eu estava proposto à fazer.


Entrei no local e me surpreendi com a infra-estrutura. Tudo muito limpo, com banheiros, chuveiros, restaurante, sorveteria, seguranças, área de camping, campo de futebol, quiosques, palco, piscinas, enfim: tudo o que poderiam ter feito naquele lugar, eles fizeram. Me perguntava: como eu posso morar há 10 anos em Maringá e ainda não ter conhecido um lugar desses, que é tão perto e tão bacana.

Dei um bom de um mergulho e fiquei um tempo na água. Depois, tirei umas fotos com meu celular (me arrependi de não ter levado a Isadora para fotografar. Isadora=Cam da Janaína) e por fim, aquele gostoso banho de cachoeira.


Antes de vir embora, ainda dei uma volta no local e fui conhecer a Cachoeira maior, onde passa o rio. É uma correnteza bem forte por isso, não deu muita vontade de entrar. Além do mais, eu estava sozinho e se eu escorregasse, ou algo parecido, poderia acontecer de eu nem estar hoje aqui escrevendo este relato. Então, prudência muitas vezes é melhor do que uma aventura mal executada.

Na saída, conversei com o responsável pela portaria (que não era o mesmo que me cobrou R$15,00 para entrar). Eu disse que tinha apenas dado uma volta e que viria em outra oportunidade para acampar e passar mais tempo alí. Ele perguntou quanto eu tinha pago pra entrar, e logo que respondi ele me devolveu o dinheiro dizendo que não precisava ter pago, afinal eu nem tinha ficado muito tempo lá. Não precisa nem dizer que saí de lá muito satisfeito, né?

Após isso, peguei a estrada de volta para Maringá. De Santa Fé até Iguaraçu, a estrada é muito gostosa de se rodar. Tem muitos campos de plantações, muitos vales, alguns lugares com bastante árvores que acompanham o asfalto, enfim. Para uma viagem curta e só, tava de bom tamanho.

Tive apenas um susto na volta: um cachorro maldito me atravessou a frente, no asfalto. Como moto não é tão precisa assim em freadas bruscas, da até pra imaginar o susto que eu passei. Felizmente, estava em uma velocidade moderada (não estava correndo muito) e com os sustos anteriores em outras viagens, tirei essa de letra. Fui reduzindo gradativamente, utilizando os dois freios da moto (muito bem divididos: 30% no dianteiro e 70% no traseiro).

Passei pelo maldito cão, mandando ele pra PQP, e vim pra casa numa boa. Parece bobeira, mas vocês não fazem idéia do poder que um banho de cachoeira antes de iniciar uma nova semana. É como se as baterias fossem todas totalmente carregadas.

Cheguei em Maringá perto das 13:00 hrs e ainda consegui curtir o restante do domingo ao lado da namorada.

Com baterias carregadas, que venha a semana e torço para que os dias passem rápido para que novamente eu possa pegar a estrada com minha Motoca.

Let’s Ride!!!

domingo, 6 de abril de 2008

Motoencontro em Rolândia


Esta viagem estava sendo aguardada há muito tempo. Tínhamos um encontro para ir na cidade de Rolândia-PR (dia 30 de Março de 2008), uns 70Km de Maringá. E desta vez, ao contrário das viagens anterirores, tive companhia: Sim, a Janaína finalmente tomou coragem e quis ir comigo. Ela tem muito medo de moto, mas como íamos num grupo grande, inclusive com várias esposas e namoradas acompanhando os brother, ela resolveu ir também.


A saída estava marcada para às 09:30 no posto da Av. Colombo com a Av. Paraná. Porém, como sempre atrasa, desta vez eu também cheguei um pouco atrasado. Chegamos no posto por volta das 10:15, estacionei minha moto e já de cara, muitos rostos conhecidos (ao contrário de outras vezes). Comprimentei o Lídio, Marcão, Ali, Rodrigo, além de outros companheiros de estrada, e aproveitei e apresentei a Janaína à todos.

Mais tarde chegou o Zé Carlos e a Bruna e um bom tempo depois o Maurício e a Dí. Como estávamos esperando pelo Maurício, um grupo já tinha saído, e nós acabamos saindo uns 20 minutos depois.

Tomei um certo cuidado pra ver como a Janaína se comportava, se ela ficaria muito tensa na garupa da moto, mas ao contrário do que imaginava ela até curtiu e aproveitou a viagem. O único momento desagradável da viagem foi que desta vez, quem levou uma pedrada no joelho foi ela.



No mais, seguimos numa boa e quando passamos pelo pedágio próximo à Rolândia, encontramos o Grupo que havia saído antes de nós. Uma das motos havia dado problema na bateria e o Zé (como sempre) deu um jeitinho de resolver. Aproveitamos pra tirar algumas fotos e seguimos viagem. Chegando em Rolândia e muitas motos foram juntando ao nosso grupo na entrada da cidade, formando um verdadeiro comboio. Entramos no parque de exposição e logo tratei de achar um lugarzinho pra Madonna descansar.

Como era perto do meio dia, já fui pegar algo pra beber e também comemos um pastel (um tanto gorduroso). Resolvemos não almoçar por lá, pois a Mãe da Janaína estava fazendo feijoada e se a gente saísse cedo de volta, ainda pegaríamos o almoço nas panelas.

O encontro foi muito legal, com muitas motos diferentes, customizadas, bastante triciclos e também com uma galera muito descolada. Tinha vários motoclubes presentes, barracas com acessórios para motos e uma banda muito boa tocando.

Não ficamos muito tempo lá, apenas o suficiente pra conhecer gente nova, ver as motos, conversar um pouco com nossos amigos de Maringá e tirar fotos (óbvio). Encontrei até o Edmilson e seu filho (Rafael) no encontro. Apresentei ele pra galera de Maringá e ficamos um bom tempo conversando por lá.

Antes de ir embora, comprei uma camiseta do evento e fiz o propósito de em cada lugar que for, eu trazer alguma lembrança. Assim, depois de um certo tempo, terei muita coisa legal pra mostrar para meus filhos e por que não dizer, recordar do tempo em que a gente saía pra essas viagens.

Já era quase 2 horas da tarde e reolvemos reunir um grupo para pegar a estrada de volta. Alguns dos que vieram conosco ficaram mais um tempo e voltaram somente mais tarde. Na volta, boa parte do caminho eu vim à frente, liderando o Grupo, até mesmo pra sentir se já estaria preparado para assumir tal tarefa quando rodasse com um pessoal mais inexperiente. Foi muito tranquilo e acredito que cumpri bem o meu papel. Sinalizei quando foi preciso, sempre tive o cuidado de ver se a última moto do grupo estava no meu retrovisor e determinei uma velocidade de cruzeiro que fosse compatível com todas as motos que estavam em meu Grupo.

Chegando em Marialva, deixei a frente do Grupo e passei a andar no meio. É engraçado, mas parece que existe uma linguagem universal entre motociclistas. Em poucos sinais, a formação, ultrapassagens, troca de posições, tudo é feito rapidamente e sem maiores problemas.


Chegamos em Maringá, me despedi do pessoal (através de sinais) e fomos pra casa da Janaína. Almoçamos e fui pra casa tomar um banho e descansar um pouco.

Desta vez foi um passeio diferente, pois além de estar acompanhado, percebi que a Janaína se adaptou rápido ao meio e aos novos amigos. Posso dizer que foi muito bom ter ido acompanhado. Assim, já vamos treinando e nos adaptando a viajar juntos, pois futuramente 2 destinos são tidos como certo: Uma Viagem ao Chile (pela Cordilheira dos Andes) e também pretendemos fazer a Rota 66 (nos EUA) em cima de uma Harley.

Enquanto este dia não chega, vamos rodando por perto mesmo e acumulando experiência, pra quando chegar a hora, estarmos preparado para estas duas grandes aventuras.

Abraços a todos e "Let's Ride!!!"

terça-feira, 1 de abril de 2008

Byzwka Moto Rock Bar

Lembro que estava escrito no cartaz do encontro: "Os bons tempos voltaram!"

Não não tinha conseguido ir no encontro passado, esperava por uma nova oportunidade de conhecer o Bar do Byzwka. E lá estou eu, de novo, no telefone procurando alguém pra ir junto para Paranavaí-PR.

Chegou o sábado (15 de Março de 2008) e ainda não havia encontrado nenhum parceiro de estrada que pudesse ir. Já tinha desistido da viagem, e pra não passar o final de semana em branco resolvi dar uma volta com a Madonna pela cidade mesmo.

Foi quando passando pelo posto do Estância, vi um grupo de motociclistas estacionados. Fui até eles e vi que o Ali estava com o Grupo. Como já estavam de saída, falei para irem na frente que eu encontrava com eles lá, pois ainda teria que passar em casa pra colocar uma calça e pegar minha jaqueta de couro.

Fui pra casa rapidinho, carreguei os alforges com meu "Kit de Sobrevivência" (Jaqueta de Couro, Roupa impermeável para chuva, luvas, polainas e é claro, a Isadora, Cam da Janaína, mas que eu uso com freqüência).

Passei no posto abastecer e segui sozinho para Paranavaí. Era a primeira vez que eu pegava a estrada sozinho, mas como era de dia e eu já estava um pouco habituado com viagens de moto, saí sem receio algum.

Viajar sozinho também é legal. Tem horas que é só você e a estrada. É um ótimo momento para pensar na vida, nos amigos, familiares, refletir sobre suas atitudes e por que não dizer "Conversar um pouco com Deus". Depois desta viagem solitária (trecho de ida), penso que deveria fazer isto mais vezes.

Também aproveitei para testar um pouco como estava o motor da minha motoca. Já que a estrada estava boa, não tinha muito movimento, e alguns trechos são em pista dupla, andei na média de 120-130 Km/h. Acreditem: minha Viraguinho consegue manter esta velocidade facilmente. O segredo? Talvez seja pelo fato de eu ter trocado a coroa, de 45 para uma de 40 dentes, deixando as marchas mais longas e fazendo com que o motor trabalhasse com folga, mesmo acima dos 110Km/h.

Foi engraçado, porque tinha um Vectra que estava tentando me alcançar, e ele simplismente não chegava. Pra não deixar o cara irritado, tirei um pouco a mão do acelerador e dei passagem em um trecho de pista dupla. Quando passaram por mim, todos ficaram olhando com um certo ar de curiosidade.

Cheguei numa boa em Paranavaí e ao entrar na cidade, um fato curioso. Parei em um sinal vermelho e um carro parou logo atrás de mim. Só escutei o barulho de pneu cantando e um barulho alto indicando que houvera uma forte batida. Não é que uma mulher não viu o semáforo e encheu a traseira do carro que estava parado atrás de mim? Fiquei pensando: se este carro não estivesse alí, seria eu. Que coisa, hein? (rs)

Mas tudo bem, cheguei em frente ao Bar e mesmo sem conhecer ninguém já me senti em casa. Um bando de motociclistas de final de semana (assim como eu), com suas motos paradas nos dois lados da rua, na quadra toda praticamente.


Logo ao descer da motoka, um cara gordinho já ofereceu um espaço para eu estacionar e quis tirar uma onda comigo dizendo que o estacionamento era R$10,00. Mais tarde, conheci a figura: um indivíduo antológico, sempre presente nos encontros de motociclistas da região e conhecido como "Bolinha" (de Cianorte). O cara era mesmo uma figura.

Entrei no bar e já vi o Ali. Ele me recepcionou e disse pra eu ficar à vontade, que tinha banda tocando, loja de artigos para motociclistas, espetinho, cerveja, etc.

Sabe aquelas cenas de filme? Um bando de caras tatuados, barbudos, com roupas de couro e muito Rock N'Roll tocando. Fui entrando no bar e logo vi nas paredes um monte de cartazes, fotos e discos pendurados na parede e no teto. Ao lado de onde a banda tocava, acreditem: tinha uma cadeira elétrica (rs).


Cara, o Byzwka Moto Rock Bar era mesmo aquilo que a galera falava: um lugar que parece existir só em filmes. E tantas coisas que há muito tempo eu não via (e não ouvia), tive a oportunidade de presenciar. Na hora lembrei da frase do cartaz e tive que concordar.

Tomei algumas cervejas, comi um espetinho e curti um som legal que a banda estava tocando. Aproveitei para tirar algumas fotos e filmar alguns trechos de música. Rock'n Roll puro!!!

Antes de ir embora, comprei alguns adereços para incrementar o meu visual de Motociclista Rebelde (rs): um lenço com uma caveira estampada, uma camiseta com estampa de uma asa com as escritas "Moto Custom", uma bandana com o logo da Harley, um chapéu com Caveira e um Boton, e uma camiseta da Harley para a Janaína (claro que tinha que levar alguma coisa pra minha amada, né).

Aproveitei e troquei uma idéia com o Byzwka e ficamos de conversar pra eu montar um site para a loja dele. O cara é super gente boa e no próximo encontro que tiver lá, já garanti que estarei presente.

Para ir embora, esperei o pessoal de Maringá se reunir, para eu voltar com eles. Tive a oportunidade de conhecer o Marcão (brother que sempre tá rodando com a galera), o Lídio (cara gente fina também) e mais um casal que não me recordo o nome (ou não fui apresentado formalmente, não lembro).

Liguei para a Janaína e ela disse que a gente deveria vir logo para Maringá, pois estava formando um temporal nas proximidades. Olhei para o céu (em Paranavaí) e estava tudo azul. Pensei que talvez pegássemos essa chuva chegando em Maringá, ou até mesmo ela desviasse, como aconteceu na viagem da semana anterior, voltando de Cianorte.

Saímos do bar, passamos no posto abastecer as motos e o grupo seguiu de volta para Maringá. Logo na saída, um pequeno imprevisto na minha moto: o farol traseiro apagou. Acendia apenas quando eu freiava. O Marcão logo percebeu e ficou o tempo todo atrás de mim, para sinalizar para os carros que tinha um grupo de motociclistas à frente. O cara foi parceiro pra caramba.

Voltamos e já durante a noite, no meio do caminho, os relâmpagos começaram a rasgar o céu, indicando que algo bom não estava à nossa frente. Pouco tempo depois começaram os fortes ventos e dava pra ver durante o clarão dos relâmpagos, o quanto as copas das árvores estavam inclinadas por causa do vento.

Agora a única coisa que tínhamos a fazer é nos concentrar na estrada e pilotar com cautela, para chegar com segurança em Maringá. Mas, o que não queríamos aconteceu: caiu um "pé d'água" que parecia mais chuva de granizo. Passando por Mandaguaçú a chuva engrossou ainda mais e como estávamos perto, ninguém fez sinal pra parar, mesmo porque pela intensidade que estava o temporal, achamos que não passaria tão rápido assim. Viemos debaixo de muita chuva, com velocidade um pouco reduzida para não correr riscos.

Chegando em Maringá, sinalizei para os companheiros (agradecendo e me despedindo) e tomei o rumo para a casa da Janaína. Ela estava em uma pizzaria quase em frente à casa dela, com o Pai e com a Mãe dela. Mostrei pra eles o que tinha comprado lá e dei a camiseta da Harley para ela.

Comi uma porção de batata frita, conversei um pouco com eles e fui pra casa para tomar um banho e tirar a roupa molhada.

Foi uma viagem que valeu à pena por vários motivos: ter rodado sozinho e refletido um pouco sobre minha vida, ter conhecido uma galera bacana e descolada, e também por saber que existe um "oásis no deserto", um lugar que será o meu refúgio quando eu quiser desligar um pouco do meu mundo e adentrar no universo que para muitos só existe em filmes e histórias de pessoas que já passaram por estes lugares.

Agora é só esperar por outro encontro lá no Byzwka Moto Rock Bar, afinal, "Os Bons Tempos Voltaram!"