quinta-feira, 10 de abril de 2008

Salto Bandeirantes

Era pra ser um final de semana sem passeio. Porém a vontade de rodar fez com que eu saísse no domingo de manhã (dia 06 de Março de 2008), às 10:30 rumo à cidade de Santa Fé-PR. Meu destino seria o Salto Bandeirantes, onde eu pretendia dar um mergulho e tomar um banho de cachoeira.

Segui sozinho e logo na saída percebi que teria muito tráfego pela frente (principalmente por ser um domingo de manhã). Segui até Iguaraçu o tempo todo atrás de caminhões.

É ruim você ficar atrás de veículos pesados, pois o deslocamento de ar faz com que a moto fique balançando muito e assim, torna a viagem um tanto desconfortável, pois a atenção tem de ser redobrada.

Antes do trevo que iria entrar para Santa Fé, parei no posto da Polícia Rodoviária para perguntar o caminho certo para o Salto Bandeirantes. Após obter as cordenadas, peguei a estrada de novo e desta vez pude rodar praticamente sozinho no asfalto. No trecho Iguaraçu – Santa Fé encontrei muito pouco movimento (quase nada) e como é de costume, relaxei e curti o barulho do motor, o asfalto passando rápido e a paisagem ao longe. Não me canso de fazer isso (rs).

Cheguei em Santa Fé e logo encontrei o trevo e posteriormente a entrada do recanto.

Apenas um detalhe que eu não havia me atentado: Teria um bom trecho de estrada de chão. Não que a Motoka não consiga rodar, é que no dia anterior eu dei um trato tão caprichado nela, que fiquei com uma tremenda dó de colocá-la naquelas estradas de terra. Mas, como já estava lá, deixei o preciosismo de lado e entrei sem peso na consciência rumo ao recanto.


Fui devagar, afinal, eu estava em cima de uma moto Custom e não em cima de uma Trail. Chegei na portaria e tive que desembolsar R$15,00 para entrar. Fiquei um pouco chateado, pois apenas daria uma volta pra conhecer e logo retornaria.

Porém, como meu objetivo inicial era um bom de um mergulho e um banho de cachoeira, deixei pra trás o pensamento de ter sujado toda a moto e de ter deixado meu dinheiro com o porteiro e fui rumo ao que eu estava proposto à fazer.


Entrei no local e me surpreendi com a infra-estrutura. Tudo muito limpo, com banheiros, chuveiros, restaurante, sorveteria, seguranças, área de camping, campo de futebol, quiosques, palco, piscinas, enfim: tudo o que poderiam ter feito naquele lugar, eles fizeram. Me perguntava: como eu posso morar há 10 anos em Maringá e ainda não ter conhecido um lugar desses, que é tão perto e tão bacana.

Dei um bom de um mergulho e fiquei um tempo na água. Depois, tirei umas fotos com meu celular (me arrependi de não ter levado a Isadora para fotografar. Isadora=Cam da Janaína) e por fim, aquele gostoso banho de cachoeira.


Antes de vir embora, ainda dei uma volta no local e fui conhecer a Cachoeira maior, onde passa o rio. É uma correnteza bem forte por isso, não deu muita vontade de entrar. Além do mais, eu estava sozinho e se eu escorregasse, ou algo parecido, poderia acontecer de eu nem estar hoje aqui escrevendo este relato. Então, prudência muitas vezes é melhor do que uma aventura mal executada.

Na saída, conversei com o responsável pela portaria (que não era o mesmo que me cobrou R$15,00 para entrar). Eu disse que tinha apenas dado uma volta e que viria em outra oportunidade para acampar e passar mais tempo alí. Ele perguntou quanto eu tinha pago pra entrar, e logo que respondi ele me devolveu o dinheiro dizendo que não precisava ter pago, afinal eu nem tinha ficado muito tempo lá. Não precisa nem dizer que saí de lá muito satisfeito, né?

Após isso, peguei a estrada de volta para Maringá. De Santa Fé até Iguaraçu, a estrada é muito gostosa de se rodar. Tem muitos campos de plantações, muitos vales, alguns lugares com bastante árvores que acompanham o asfalto, enfim. Para uma viagem curta e só, tava de bom tamanho.

Tive apenas um susto na volta: um cachorro maldito me atravessou a frente, no asfalto. Como moto não é tão precisa assim em freadas bruscas, da até pra imaginar o susto que eu passei. Felizmente, estava em uma velocidade moderada (não estava correndo muito) e com os sustos anteriores em outras viagens, tirei essa de letra. Fui reduzindo gradativamente, utilizando os dois freios da moto (muito bem divididos: 30% no dianteiro e 70% no traseiro).

Passei pelo maldito cão, mandando ele pra PQP, e vim pra casa numa boa. Parece bobeira, mas vocês não fazem idéia do poder que um banho de cachoeira antes de iniciar uma nova semana. É como se as baterias fossem todas totalmente carregadas.

Cheguei em Maringá perto das 13:00 hrs e ainda consegui curtir o restante do domingo ao lado da namorada.

Com baterias carregadas, que venha a semana e torço para que os dias passem rápido para que novamente eu possa pegar a estrada com minha Motoca.

Let’s Ride!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Bonito o lugar!!

bjOO..;*

Paula disse...

Nossa!!!! LINDO MESMO, FICO IMAGINANDO COMO FOI, ANDAR ASSIM DE MOTO SO CONTANDO COM O QUE VIER SEM ESPERAR MUITO. ADOREI A IDEIA DO BLOG. FOI BOM TER PARTICIPADO. BJSS