domingo, 30 de março de 2008

Agora com um Motoclube

Após a primeira viagem, fiquei um tempo procurando por parceiros de viagem, mas sem sucesso. Até que pesquisando por Motoclubes no Orkut, cheguei à um cara chamado Maurício, integrante dos Dragões da Liberdade MC. Ele foi muito atencioso e receptivo. Trocamos informações pelo MSN e por telefone e ficamos de pegar a estrada assim que o pessoal do motoclube saísse para algum passeio.

Teve um convite para ir para Paranavaí no final do ano (2007), num bar temático (Byzwka Rock Moto Bar), porém tive um pequeno contratempo com minha moto e tive que ficar só na vontade mesmo.

Passado algum tempo, conversei novamente com o Maurício e conseguimos combinar para irmos em um encontro em Porecatú-PR. Novamente, no dia e horário marcado, lá estava eu: 01 de Março de 2008, às 15:00hrs no posto da Av. Colombo com a Av. São Paulo.

Aos poucos foi chegando o pessoal: primeiro o Zé Carlos (pensa num brother gente fina) com sua filha (Bruna). Depois chegou o Eduardo (Dú) e sua noiva (Paula) e por último, finalmente conheci pessoalmente o cara que deu a oportunidade de participar dos moto-encontros e conhecer muita gente bacana: Maurício (e sua Esposa Dí).

Fechado o quarteto de motos, saímos em direção à Porecatu. Como nunca tinha rodado com eles, fiquei na rabeira do grupo, pra conhecer como eles pilotavam, quais eram os sinais com os quais eles se comunicavam na estrada.

Fizemos uma parada rápida em Astorga-PR para o Eduardo fazer um pequeno ajuste em seu freio e logo pegamos a estrada novamente.

Tudo ia tranqüilo quando um sinal mal interpretado quase faz com que a viagem acabe por ali mesmo. Ao tentar ultrapassar um caminhão, o Zé fez o sinal dizendo que duas motos poderiam passar apenas (a do Maurício e a do Zé), porém o Eduardo, que vinha em terceiro, entendeu que eram 2 caminhões à frente e tirou para ultrapassar. Como eu vinha em último, fiquei com receio e não quis ultrapassar. Foi a melhor coisa que eu fiz, porque quando o Eduardo tirou a moto de lado, quase deu de frente com um carro que vinha na direção contrária. Até eu que estava em uma certa distância deles, levei um baita susto.

Já perto de Porecatu, a esposa do Maurício (Dí) estava ficando cansada e eles resolveram parar. Foi então onde tivemos o segundo grande susto. Eles ultrapassaram um caminhão embalado na descida e resolveram parar logo em seguida. Como eu estava por último no Grupo, ultrapassei o caminhão em alta velocidade e logo em seguida vi eles parando. Fui reduzir para parar no acostamento, quando ouvi uma buzina e vi uma carreta carregada crescendo no meu retrovisor. Tive que acelerar, para não virar pastel no asfalto, ao mesmo tempo que tirei para o acostamento. Como não daria tempo para frear, por sorte achei uma entrada para uma estrada de chão e cortei para este caminho nuns 80Km/h. Quando o pessoal viu o caminhão passando em alta velocidade por eles (já parados), ficaram me procurando. Para surpresa de todos, eu estava quase uns 50m à frente, numa estrada de chão, paralela à rodovia. Todos riram, mas depois eu expliquei que se não tivesse a estrada, eu teria feito um Strike nas motos paradas.

Passado o segundo susto (e último, graças à Deus), voltamos para a estrada e chegamos logo em seguida em Porecatu. O encontro não estava legal. Tinha algumas barracas e um pessoal fazendo manobras com moto, nada mais.

Comemos um salgado, tomamos alguma cervejas e resolvemos voltar. Antes de sairmos, o Maurício pediu para eu levar a sua esposa na minha garupa, pois o banco da moto dele estava deixando ela muito cansada.

Saímos de Porecatu já de noite e a viagem de volta foi bem mais tranqüila do que a de ida. Paramos em Astorga novamente na volta, em uma Pizzaria, mas só pra tomar uma caipirinha.

Chegamos em Maringá e aí sim fomos em uma Pizzaria para jantar. Passei antes pegar a Janaína, para que ela conhecesse o pessoal do Motoclube.

Nos despedimos e já ficamos marcados de irmos no próximo domingo para Cianorte, no almoço de lançamento do Encontro que será em Maio.

Agora com novos amigos (todos muito gente-boa) e participando de um Motoclube, tive a plena certeza de que meus finais de semana não seriam mais os mesmos.



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